Com a Revolução Industrial no séc. XIX começaram a produzir-se espelhos de grandes dimensões e em massa. Através do estudo do espelho, identificamos algumas fontes do seu fascínio como sejam o modo misterioso como é feito, o seu papel nos interiores das cortes da nobreza, e ainda, o que significa vermo-nos refletidos.
Anaxágoras diz que o homem é o mais inteligente dos animais porque tem mãos. Foi por causa das nossas mãos que construímos o utensílio que é considerado por muitos a mais importante invenção humana: a faca.
O preservativo é um objeto que serve para nos proteger. Proteger de doenças sexualmente transmissíveis e de gravidezes indesejadas. Uma proteção falocêntrica. Dos muitos métodos contracetivos que existem, o preservativo é o único que envolve o homem.
O nosso relógio interno funciona por ciclos de 24 horas e regula os ritmos do corpo humano. Todos os seres vivos o têm e todos somos sincronizados pela luz. A novidade que representou a introdução do candeeiro de rua, dando luz à noite, mudou a nossa forma de viver para sempre.
O comprimido é um objeto que mudou a maneira como nos relacionamos com a doença, mas sobretudo a maneira como nos relacionamos com o outro. Por exemplo, o comprimido mudou o lugar da mulher na sociedade.
A máscara tem uma ligação íntima com o mito. De natureza mutável, desempenharam papéis totalmente diferentes variando o seu significado de acordo com a religiosidade ou cultura de quem as utilizava. Mas com a pandemia, as máscaras entraram outra vez no nosso vocabulário.
O sapato é um objeto essencial, mas que foi catalogado como um acessório. O sapato de salto alto, por exemplo, diz muito sobre a condição de quem o usa. Quer seja nos pés do Rei Luis XIV ou nos pés da Megan Thee Stallion.
Mais ou menos um terço das nossas vidas é passado na horizontal. A cama é um dos objetos básicos e essenciais que nos ligam. A todos e em todas as épocas da história humana.
Vamos todos acabar num caixão, seja para queimar ou para meter na terra, o caixão é o objeto que todos usamos, mas que não escolhemos. No entanto devíamos escolhê-lo, porque é um objeto completamente insustentável.
As primeiras chaves apareceram, claro, com as primeiras fechaduras na Mesopotâmia. Fechar e abrir, guardar e proteger, enfim, ter acesso. A chave, palavra ou símbolo predica sempre algo que é fundamental.
Andamos sempre com um teclado no bolso, usamo-lo para comunicar, mas será que o teclado do nosso telefone está a alterar a maneira como escrevemos? E será que isto pode alterar também a forma como pensamos?
"Nada do que é humano nos é estranho", disse Terêncio. A evolução da retrete, com os seus avanços e recuos, é também a evolução da forma como tratamos "o sujo".