Os irmãos Ricardo, Isabel e Alice carregam as malas e os sacos para o carro e Tomé ajuda abrir a bagageira com a ajuda de um canivete. Enquanto os irmãos vão buscar o resto das coisas, Tiago acende o isqueiro que Tomé se esqueceu e pega fogo ao seu avião, mas as chamas depressa alastram ao carro do pai. Tomé, Ramiro, Filomena e Xana tentam apagar o fogo, enquanto André, quando vê o carro a arder, pede que lhe tirem uma fotografia, a ele e aos filhos, a posar junto às chamas. André e os filhos vão à praia, numa carrinha muito antiga, fazer surf. Ao mesmo tempo, Leonor, advogada, corre pela praia, enquanto fala ao telemóvel. André agarra-a e ela faz-lhe um golpe de artes marciais que o deixa estendido no areal.
Na sequência da mentira de Leonor, que André estava desaparecido depois de ter saído para fazer surf, a marinha põe em marcha uma operação para o salvar. Rapidamente a notícia espalha-se pela imprensa. A polícia continua a tentar apanhar Américo, seguindo para isso os seus passos e dos seus comparsas. Os filhos de André querem saber o que se passa, uma vez que na imprensa só se fala do desaparecimento de André. A situação começa a ficar complicada para Leonor devido à proporção que a notícia ganha. Também Ernesto continua a tentar a sua sorte para conseguir levar para a frente o seu projeto imobiliário, só que não contava com Leonor... Entretanto, Filomena pede ajuda a Xana para servir os jantares. Tomé chega nesse momento e Filomena diz-lhe que está a pensar vender o restaurante.
A Assistente Social chega para vir buscar os filhos de André, que reclamam e dizem não ir a lado nenhum. Leonor diz-lhes que têm de ir, mas promete-lhes que ela e o pai os irão buscar. Quando a Assistente Social vem a sair com os miúdos, um dos jornalistas enche-a de perguntas sobre o facto de levar as crianças se há uma adulta em casa. Nessa altura, a técnica reconsidera e dálhes um novo prazo para os vir buscar. Ao ver uma notícia na televisão, Leonor tem uma ideia para resolver a situação de André. Já na doca fala com um pescador e apresenta-se como advogada, dizendo que os quer ajudar. Ele fica desconfiado, mas ela sugere-lhes que eles saiam para pescar e que o peixe que apanharem o devolvam ao mar, caso os armadores não lhes resolvam a situação.
André passa pela porta da loja e ouve um grande burburinho na rua. Quando se aproxima, depara-se com uma multidão que quer comprar o Santo milagreiro. Ricardo, Alice, Isabel e Tiago conversam ao pequeno-almoço sobre Leonor e o pai. Nisto, surge André todo entusiasmado e manda os filhos para a olaria para fazerem santos, pois só assim vão salvar a loja. Os miúdos dizem-lhe que sentem falta de Leonor, gostavam dela e era o mais parecido que tinham com uma mãe. Num dos canteiros do jardim, Joel escava um buraco enquanto Filomena o observa. Está tão concentrado que nem dá por ela. Esta diz-lhe que só para o restaurante é que não tem aquela força. Ele continua a fingir-se doente, diz que tem uma anemia fortíssima, o que a deixa irritada. André fala com os credores e pede-lhes para retirarem a queixa, pois ele vai pagar, apenas precisa que lhe forneçam mais estatuetas, mas eles dizem que deixaram de aceitar encomendas.
Ernesto vai à loja e fica furioso ao saber que Dadinho partiu tudo menos os Santos. André diz-lhe que mesmo que venda a olaria nunca vai ser a ele. Leonor recebe uma proposta de alguém que está interessado na olaria, o que deixa André desanimado. Filomena fica encantada ao ver Tomé fardado e este aproveita para contar a história que viu um gatuno a empurrar Isabel para um beco e foi ajudá-la. Na verdade, Isabel pegou na arma do gatuno e acabou por atingir Tomé. Bruno liga a Américo e diz-lhe que não faz mais serviços para ele. Américo acaba por convencêlo, mas Bruno diz-lhe que é o último trabalho. Ao olhar para a montra da loja de André, ele reza a pedir para encontrar a fugitiva, mas esta vê-o e foge para dentro da loja. André confronta Isabel com a carta do tribunal, quer saber porque a querem ouvir sobre ter dado um tiro a Tomé e a filha diz que foi apenas para o ajudar.
Leonor sugere terem mais produtos na olaria. André gosta da ideia. Uma situação também elogiada por Ernesto, o que deixa Leonor e André desconfiados. No dia seguinte para surpresa de todos surge no largo uma feira, o que deixa Ernesto nervoso, apesar de ser o promotor da ideia... Leonor e André querem saber quem é o responsável, pois esta é prejudicial para o negócio de André, que desespera com a situação. Também Dadinho vive um mau momento, pois vai ter de deixar o quiosque...uma vez que recuperou o andar. Mas ele não desiste e tenta enganar a Junta. Leonor sugere a André certificarem o Santo António Surfista. André diz-lhe que o Patriarcado não está interessado em falar com ele, mas como ela não é mulher de desistir...Mais tarde, e já na igreja, André diz querer batizar os filhos, pois passaram a ser pessoas de fé depois do milagre, mas a cerimónia tem de ser na olaria.
André é desafiado pelos elementos da sua antiga banda para voltarem a tocar. Leonor não valoriza a situação, pois acha que Catarina, ex-membro da banda, é apaixonada por André daí a aproximação. André acha que Leonor está a exagerar. André desafia os amigos para fazerem um concerto no Largo. Dadinho vai entregar o jornal a Ramiro e repara numa fotografia com o apresentador José Durães e Ramiro. Este, ao perceber que Dadinho está a ver a foto, fica danado e diz-lhe que ele e Durães não são amigos. Dadinho decide preparar-lhe uma surpresa, mas para proveito próprio... Leonor pede desculpas a André pela forma como falou com ele, mas quando vai para beijá-lo, eis que entram Tiago e Alice. No largo, e já com o palco montado, Catarina vai para se declarar a André, mas chega Tópê...que a pede em casamento. Catarina percebe que este é um sinal de que nunca terá sorte com André. O surfista tenta continuar o concerto sem eles, Leonor e os miúdos vão ajudá-lo.
Na olaria, Tiago fala com a mãe ao telemóvel, tem saudades. Nisto, chegam Alice e Isabel que, ao verem o irmão triste, explicam-lhe o motivo da ausência da mãe. Entretanto, todos os irmãos tentam arranjar uma forma para a mãe de Tiago vir do Japão. Ernesto é surpreendido pela mulher no restaurante do bairro e tem de mentir relativamente a Anabela. Após Tomé adotar um cão, Joel pede se pode ir passear com ele quando percebe que Pompom gosta de escavar e tem bom faro. Já na rua, Joel anda de um lado para o outro com Pompom, mas este não dá sinais de farejar nada importante. Ernesto é pressionado por Anabela e acaba por pedi-la em casamento. Alice e Ricardo veem viagens para Tóquio, mas chegam à conclusão de que são muito caras. Ela repara num caixote de cartão grande e pergunta a Ricardo o que acham de enviarem Tiago para o Japão por correio.
Tiago vai à marcenaria pedir ajuda a Ramiro, pois partiu uma jarra de Alice. Nisto, ele repara no fumo que está a sair detrás de um pano, de onde sai também Ramiro a correr, ao mesmo tempo que pede ao miúdo que saia com ele. Enquanto foge, Tiago grita que Ramiro está a arder, o que deixa André assustado, mas ele diz que o fumo é da calafetagem. Ao entrarem na marcenaria, André e Tiago ficam estupefactos com o barco que veem. Já Ramiro está preocupado como vai tirar aquilo dali. Na marcenaria, enquanto Ramiro pinta o nome Aurora no barco, Ricardo e Tiago acham melhor ele desistir da ideia de tirar o barco dali. Entretanto, André chega e vem com um sorriso rasgado porque acredita ter encontrado a solução...
Américo rapta os pais de Leonor e diz-lhes que só quer ajuda para encontrar a filha deles. Leonor fala com a mãe ao telefone, mas não lhe quer dizer onde está. Apenas lhe diz que não pensa voltar para casa. O desespero de Américo cresce e ameaça os pais de Leonor. Eles mantém a esperança que a filha mude de ideias. Isabel comenta com o pai a conversa de Leonor com a mãe. André tenta perceber o que se passa, mas Leonor não lhe conta nada. Mais tarde, André pensa estar a ajudar, mas põe em perigo a vida de Leonor e dos pais dela. E também a sua! Bruno denuncia Américo. Mas no final o dinheiro fala mais alto. Leonor e André falam sobre a ida à Ericeira. Ela enumera os seus receios com o mar, mas ele brinca com a situação e termina dizendo que tem uma surpresa para ela.
A relação de Leonor com família de André é cada vez mais cúmplice e mais próxima. No jardim do largo está alguém caído e vestido de macaco... afinal é Ernesto. Que diz ter sido agredido e não sabe o que se passou nem por que está assim vestido. Américo aparece no restaurante do Largo, Ernesto fica em pânico, mas mesmo assim tenta enganá-lo, dizendo que a obra está a correr bem. Filomena, que ouve a conversa, afirma que não lhe vende o restaurante e que André também não quer vender a olaria. André e Ricardo conversam sobre a sua relação de pai e filho.
Ernesto tem medo de sair à rua. André e Leonor estão cada vez mais próximos. No quiosque, Dadinho folheia todas as revistas e em nenhuma falam dele. Ele conta a Joel que revelou a sua história de vida a todas, mas nenhuma publicou nada. Dadinho continua com esperança que alguma venha a publicar a sua história para que não fique sem o quiosque. Anabela pede ajuda a André, diz-lhe que ele tem de vender a olaria a Ernesto, caso contrário Ernesto terá e fugir. Bruno observa Leonor. Leonor fica surpreendida ao ver Bruno entrar na loja e mostra-se assustada. Ele diz-lhe que só quer falar com ela, mas André, atraído pelos gritos, vem defendê-la.
Leonor partiu...André tem muitas saudades dela. E diz-lhe que vão fazer tudo para apanhar Américo. Entretanto, Leonor vai ao escritório de Américo para falar com Tânia. Pois sabe que foi ela que entregou as provas à PJ e depois a incriminou. Pompom descobre finalmente o que Joel tanto procurava, mas era Tomé quem o passeava. Bruno, André e o inspetor Francisco montam uma armadilha a Américo, mas esta não corre como esperado. André fica preocupado com Leonor. Américo fica furioso e quer matar Ernesto e pede a Bruno que o faça, mas este hesita. Américo entra no carro e diz que vai levá-lo a um sítio onde pode tratar do seu dinheiro. Leonor avisa André que Américo tem uma casa em Lisboa, a polícia dirige-se para lá...