Poucas coisas doem tanto quanto uma dor de amor... a neurociência já provou que um coração partido dói tanto quanto um osso partido mas, ao contrário de quando quebramos um braço, as vezes parece que não há ataduras suficientes para conter o fluxo de saudade, angustia, silencio, remorso, raiva, não saber... é tanta coisa que a vida segue e a gente meio que paralisa. E foram tantas dores de amor que estamos todos um pouco calejados, a flor da pele, querendo um amor que cure mas ainda com as feridas expostas. Será que seria melhor nao se entregar, nao se envolver, nao esperar... é possivel que o amor nao doa tanto, por tanto tempo? Ou faz parte de sua beleza ele doer tambem? Pra entender como podemos lidar com a dor e com o sofrimento do amor sem paralizar trago hoje aos amores possiveis Viviane Mosé, poeta psicanalista, filósofa e escritora. É uma honra poder falar de amor com vocês.