Neste episódio de Abril conversas mil juntamos o cantor Toy, António Ferrão, e o comediante Diogo Faro, com a anfitriã Alma Rivera, deputada do PCP à Assembleia da República. Diogo Faro faz a pergunta de milhões, sobre um momento mítico, que todo o Portugal quer saber. Já Toy faz um número musical sem precedentes, que envolve todos os intervenientes da conversa. Toy recorda a Revolução de Abril através de um rádio, como o que o seu pai tinha, e realça a liberdade de expressão como uma grande conquista. Diogo Faro afirma a sua ligação com a Revolução e o seu lado artístico e “abrileiro”, também através do seu pai, ligado à música, e recorda este momento histórico através de um livro. 50 anos depois estarão na rua a celebrar Abril com música e muito humor.
Neste episódio de Abril conversas mil juntamos o treinador e comentador de futebol Blessing Lumueno e a modelo e actriz Sofia Aparício, com o anfitrião Bruno Dias, deputado do PCP à Assembleia da República. Blessing Lumueno reflecte sobre as desigualdades sociais, o esmagamento das liberdades e a limitação dos direitos fundamentais, a que Abril pôs fim. Já Sofia Aparício aproveita para deixar um apelo importante a todos os ouvintes, para cumprir Abril. Sofia Aparício recorda a Revolução de Abril através de um livro e um excerto de um documentário, onde destaca as desigualdades sociais que o 25 de Abril foi atenuando. Blessing Lumueno assinalou o seu direito à nacionalidade portuguesa, que o une às conquistas de Abril. 50 anos depois estarão na rua, com encontro marcado, para comemorar Abril.
Neste episódio de Abril conversas mil juntamos a cineasta Leonor Teles e o músico Luís Clara Gomes, Moullinex, com a anfitriã Margarida Botelho, do Secretariado do Comité Central do PCP. Moullinex reflete sobre a capacidade de sonhar ancorada na cultura, que é intrínseca à felicidade, e afirma que as conquistas de Abril ainda estão por cumprir. Leonor Teles afirma a importância da memória, pessoal e colectiva, e traz a fotografia de um passeio clandestino no Tejo, com Álvaro Cunhal. Moullinex escolhe o LP das “Cantigas do Maio” de José Afonso para recordar a Revolução de Abril e, influenciado pela sua família, reflete sobre a plenitude dos actos criativos através da liberdade. 50 anos depois estarão a descer a Avenida da Liberdade, no “feriado mais bonito do ano”, a lutar pela igualdade, por mais empatia e pelos direitos dos trabalhadores para continuar a cumprir Abril.
Que urgência é esta de lutar e defender as conquistas de Abril, que se impõe nos 50 anos da nossa breve Democracia? E qual a importância de espalhar as sementes destes valor e princípios que as portas de Abril abriram? João Oliveira conversa com o vocalista e músico Paulo Furtado e a advogada Carmo Afonso sobre essa urgência de voltar a refletir sobre os valores de Abril, onde se incluem as conquistas pela “paz, pão, educação, saúde e habitação” para todos.
Neste episódio de ‘Abril conversas mil’ juntamos o músico e artista multifacetado Manuel João Vieira e a jornalista e escritora Anabela Mota Ribeiro, com o anfitrião Bruno Dias, deputado do Partido Comunista Português à Assembleia da República. Manuel João Vieira reflete sobre o mito do progresso, que ainda hoje está patente na sociedade, bem como sobre a utopia e a melancolia. Relembra a importância da liberdade na criação artística, conquistada com a Revolução, e da elevação cultural das pessoas, onde há ainda muito caminho para andar. Anabela Mota Ribeiro, ancorada na questão da guerra colonial, afirma que a revolução de Abril lhe devolveu o pai, que era combatente na guerra. Declara-se feminista, invocando a figura da sua mãe e a presença do seu nome, e filha da escola pública, que marcou a sua formação.
Qual foi a contribuição da Revolução de Abril para o sonho de bem-estar e qualidade de vida? Que condicionalismos temos, pela falta de investimento público nos pilares sociais, que nos impedem de ter uma vida saudável? Margarida Botelho conversa com a dirigente sindical Isabel Camarinha e o professor catedrático da Faculdade de Motricidade Humana Carlos Neto, sobre o papel que os valores de Abril tiveram nos avanços dos direitos dos trabalhadores e das crianças.
Porque temos de recuperar a consciência histórica das conquistas e dos valores de Abril? Que lutas temos ainda que travar pelos direitos das mulheres e de igualdade de género? Alma Rivera conversa com a rapper e escritora Capicua e a humorista e contadora de histórias Beatriz Gosta sobre a conquista dos direitos das mulheres e relembram que os direitos adquiridos não podem ser tomados como garantidos.
Neste episódio de ‘Abril conversas mil’ juntamos os músicos Adolfo Morais de Macedo - Adolfo Luxúria Canibal - e Rui Reininho, com a anfitriã Margarida Botelho, do Secretariado do Comité Central do PCP. Adolfo Luxúria Canibal afirmar que ainda não tinha consciência política durante a Revolução de Abril, mas relatou as lembranças de como foi esse dia de 1974. Já Rui Reininho recorda que o povo saiu à rua no dia da revolta militar e que observou uma felicidade e vibração nas palavras de ordem proferidas: ‘Viva a Liberdade’. Adolfo Luxúria Canibal reflectiu sobre os momentos seguintes à Revolução dos Cravos, onde o sonho fazia parte da realidade e não as cautelas, nem o medo do futuro, que estava por determinar. Enquanto que Rui Reininho afirma que durante esse período existia mais arrojo, particularmente no mundo da música. 50 anos depois estarão a celebrar a Revolução e a lutar contra as ditaduras de extrema-direita, através da sua música.
