Na opulência dos palácios, as cozinhas reais serviam banquetes festeiros e requintados, tão fartos e luxuosos quanto permitiam as condições econômicas de Portugal. A alimentação privada da família real, no entanto, era discreta e de poucos gastos. A chegada da corte portuguesa ao Brasil, trouxe novos ingredientes e novos costumes à mesa, ao mesmo tempo que, aqui, tiveram que se habituar aos ingredientes nativos, inevitavelmente incorporados à dieta alimentar de Portugal. No décimo episódio de História da Alimentação no Brasil conhecemos a sala de jantar do Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, deciframos as preferências alimentares da corte através dos registros históricos do cozinheiro Domingos Rodrigues, visitamos olivais centenários na região de Trás-os-Montes e a Festa do Divino Espírito Santo no Maranhão, onde a tradição de alimentar os festeiros transformados em reis e rainhas perdura até os dias de hoje