Numa área de mercado hoje dominada por poderosas multinacionais que esgrimem as inovações científicas dos seus produtos, a existência da Pasta Couto é uma absoluta improbabilidade. Desde 1932, o dentífrico mantém a fórmula fresca e a embalagem laranja que sempre lhe conhecemos, vendendo-se no comércio local mas também, imagine-se, em sofisticadas lojas internacionais. É o caso peculiar de uma fábrica que faz tudo ao contrário da concorrência e no entanto persiste. Poderia ser uma visita guiada a um museu, mas é um percurso inesperado de descoberta por fábricas portuguesas com tantas histórias para contar. E onde Catarina Portas nos irá dar a conhecer os protagonistas desta história que ainda hoje se escreve dia após dia. Em Fabrico Nacional vamos saber quando, como e porquê nasceu um negócio? Como sobreviveu às vicissitudes da história geral e à herança pessoal? Como se adaptou aos tempos? Como combate hoje num mercado global? São fábricas antigas com muitas histórias para contar: do seu percurso no tempo, da permanente resiliência, mas acima de tudo do atrevimento e do profissionalismo nos dias de hoje, onde ousam desafiar um mercado global e tão diferente do da sua origem. Em Fabrico Nacional vamos conhecer quem somos, como somos e o que fazemos ao nível da indústria tradicional, que nos revela mais-valias extraordinárias nos tempos atuais.