Esta semana, Pedro Lamares abre o programa a recordar alguns dos termos utilizados na imprensa portuguesa em 1915 em relação ao lançamento da revista Orpheu. Houve até quem chamasse os seus autores de "poetas-paranóicos". O mote é bem feito a esta emissão, tendo como primeiro momento de poesia a voz de Filipa Leal a ler versos publicados numa revista literária, neste caso, do poeta madeirense Vítor Sousa - "Parar é bonito". Segue-se uma incursão mais "surrealista" para lembrar a história do poeta António José Forte, que teve a seu lado a artista plástica Aldina Costa. No espaço "A Personagem da Minha Vida", é a vez do arquiteto José Mateus partilhar o nome do protagonista de um livro de Gonçalo M. Tavares que não lhe sai da cabeça. Tempo ainda para os testemunhos de dois autores que encontram nas redes sociais espaço e leitores para os seus escritos. A fechar, é de Tintoretto e de Patrícia Portela uma Via Láctea inteira.