A paulistana Anna Muylaert se prepara para o lançamento de Mãe Só Há Uma, que estreia no Brasil dia 1o de setembro. O filme é uma adaptação livre do caso Wilma-Pedrinho, em que se descobriu que o menino havia sido sequestrado na maternidade e criado por uma família que não era a sua. No longa, o garoto adolescente que descobre a verdade sobre sua origem tem ainda uma questão extra: ao trocar de família, ele percebe uma latente transexualidade. O crítico Rubens Ewald Filho já viu o filme novo de Anna Muylaert e analisa a evolução dela como diretora. Este Estação Plural ainda apresenta o “dicionário das tristezas obscuras” e o significado da palavra “elipsismo”: a tristeza por não saber como uma história vai acabar. No bloco LGBT, o assunto é cinema e representatividade trans: por que os diretores ainda não escalam atores trans para os papeis de trans no cinema e nas séries de TV? Anna deu sua opinião sobre o filme lésbico Carol, um filme “bonito demais”, em sua opinião. “Eu gosto de filme de verdade. Quando fica ‘bonito demais’, para mim vira desfile de moda e eu vou me desconectando. 'Carol' mostra um mundo ideal demais, entende? Achei chato”, disse ela.
Name | Type | Role | |
---|---|---|---|
Anna Muylaert | Guest Star |