Qual é o verdadeiro sentido da nossa existência? De onde viemos e para onde nos estaríamos nos dirigindo? O que realmente motivaria o ser humano a ser conduzido em direção aos caminhos da fé? O ser humano é obrigado a lidar com fenômenos que não possuem uma resposta conclusiva. O povo brasileiro, em particular, apega-se à fé, a algo sobrenatural como forma de aliviar sua dor, sua incompreensão...
Cada religião encara o fim da vida terrena de uma forma particular. O que seria o pós-morte? Como se da a ritualização da Morte? Esse tema será explorado a fim de compreender-se melhor a mensagem filosófica que cada religião pretende passar acerca do significado da Morte e da Imortalidade.
As religiões propõem princípios norteadores da conduta humana na sociedade que influenciam na construção de diferentes dinâmicas sociais das mais diversas culturas encontradas no Brasil. Cada uma possui peculiaridades ricas e reveladoras: quais seriam as semelhanças e diferenças entre sociedades indígenas, a partir de seus preceitos religiosos?
É fato que o avanço da Ciência, através das novas tecnologias, tem possibilitado aspectos positivos jamais vistos pela Humanidade. Mas também nos expõe aos limites para o respeito aos mandamentos divinos. Como a Religião pode contribuir para a construção do Conhecimento? A Ciência é autossuficiente? Como se dá o diálogo entre Ciência e Religião no Brasil?
Religião e Religiosidade podem, em princípio, soar como sinônimos. Contudo, há uma diferença enorme que as diferencia. O ser humano religioso geralmente frequenta uma instituição religiosa onde são realizados cultos e rituais.
Os ateus e os agnósticos representam uma importante parcela da população brasileira. Por conseguinte, não poderíamos deixar de analisar esse grupo que ao se opor aos ideais propostos pela religião acabam, no entanto, assumindo um papel antirreligioso que deve ser debatido e aprofundado.
Nas religiões, assim como na sociedade, os papeis masculinos e femininos são previstos. Rituais, vestimentas e hierarquia são atribuídas distintamente para homens e mulheres. Algumas delas por tradição não tem mulheres nas lideranças; a luta por esse espaço é uma busca por afirmação e reconhecimento. Em algumas religiões as mulheres já exercem as funções mais importantes.
No Brasil, o Estado é laico, mas presenciamos um crescimento de parlamentares ligados a diferentes correntes religiosas que denotam uma relação entre Estado e Religião. Nesse sentido, é fundamental analisar como se dá essa dinâmica e se é possível fazermos um juízo de valor acerca da atuação desses representantes em favor de sua agenda baseada em seus valores religiosos.
Buscaremos retratar rituais fundamentais na diversidade religiosa brasileira, bem como seus significados contidos. É extremamente valioso observar a multiplicidade e a riqueza dos rituais – como os toques dos atabaques determinam a comunicação com as divindades, caso do Candomblé e da Umbanda; ou onde o silêncio é o fundamento para a espiritualidade, como no caso do Budismo.
A sociedade brasileira vem passando por profundas transformações no que se refere aos arranjos familiares. Antigamente, era comum que os casamentos durassem “que a morte os separe”. Hoje em dia, no entanto, é cada vez mais comum que casais se divorciem e seus filhos passem a ter que conviver com o fato de que seus pais tenham novos parceiros.