Em Beirais prepara-se a primeira edição do concurso Miss Comilona regional na aldeia da Torre. Um concurso que desmistifica o gosto por comer à bruta. Na casa de turismo Clara comenta que o concurso é uma estupidez. Inês e Tânia dizem que vale muito a pena, o prémio é um jantar com o famoso actor Guilherme Telles. Inês e Tânia decidem entrar no concurso. Na sociedade recreativa, Pedro elogia a colecção de cadernetas que Benjamim lhe mostra. Marina pergunta se Benjamim tem a certeza de querer dar as cadernetas a Pedro, uma vez que as guardou tantos anos com tanta estima. Benjamim diz que sim e Pedro diz ao avô que não se preocupe porque vai cuidar delas muito bem. Hortense comenta com Alzira que a única herança que tem para deixar é a receita de Chá de Beiroa, diz que nunca fez grande coisa da receita mas talvez a família queira dar-lhe uso. No minimercado Manel estranha a mãe ter dito que passaria a receita do chá à família, diz que toda a gente gosta do chá de beiroa e que é capaz de render bastante dinheiro. Lúcia que ouve a conversa interrompe e diz que isso é impossível. A beiroa nasce numa área protegida e só na zona de Beirais, é impensável apanhar beiroa em quantidades industriais. Alzira diz que a família pode passar a cultivar a erva. Lúcia continua a argumentar contra o cultivo industrial de beiroa e Manel e Alzira ficam desconfiadas que ela queira ultrapassá-los pela direita. Inês e Tânia em casa estão à mesa com os pratos cheios de arroz a treinar para o concurso. Marta está a cronometrar. Vasco comenta que ainda podem ficar doentes. As duas raparigas comentam que deveriam arranjar um treinador e pensam em Joaquim. Alzira vai até à junta de freguesia propor a Patrícia que beirais se torne a capital do chá. Patrícia acha que que ser capital do chá com uma produção de três a quatro litros por dia não lhe parece muito equilibrado. Lúcia assiste à conversa e continua a argumentar que não existem plantar suficientes e que se continua com essa ideia vai exting