Nas ruas de Beirais um carro de luxo avaria. Diogo aproxima-se do carro e apercebe-se que o carro está com problemas. Ele pergunta à família Bettencourt (Rogério, Rosarinho, Francisca e Vicente) se precisam de ajuda e Rosarinho diz que estavam à procura de uns terrenos que foram do seu pai e confessa que estão perdidos. Diogo diz que tem um amigo que é mecânico, o Manel, e se o arranjo do carro demorar muito tempo, eles podem ficar instalados na casa de turismo de Beirais pois é um sítio muito simpático. Francisca não gosta da ideia de ter que ficar numa aldeia a passar a noite. Já na casa de turismo, Diogo diz à família Bettencourt que Manel vai demorar cerca de um dia a arranjar o carro. Francisca não gosta da ideia de ter que ficar em Beirais uma noite e Rita tenta ser simpática e diz que vai fazer os possíveis para que corra tudo bem durante a estadia. Rita diz que pode emprestar o seu carro para que a família possa ir até à cidade. No gabinete de padre Justino, ele e Hortense reparam que está um pequeno altar com três velas acesas. Padre Justino tenta perceber quem esteve ali a acender as velas. Ele vai apagar as velas, mas Hortense proíbe-o de as apagar pois há uma lenda em Beirais com mais de cem anos que diz que de tempos a tempos Beirais recebe as três velas da desgraça. Ela explica que surgem sempre em locais diferentes, em períodos diferentes do ano, mas que o objetivo é sempre o mesmo: adivinhar como vai ser o próximo ano da região. Padre Justino diz a Hortense que não está a perceber a conversa e Hortense refere que as três velas aparecem e Beirais tem que garantir que elas não se apagam durante 48 horas, a partir do momento que são vistas por alguém. Padre Justino pergunta a Hortense o que acontece se elas apagarem e Hortense responde que Beirais passa a ter um ano de desgraças. Já se elas ficarem acesas, Beirais vai ter um ano próspero. Padre Justino fica pensativo. Rita vai falando com Rosarinho e ela agradece-lhe a simpatia. Inês aparece e desperta