Gogól decide fugir da cidade e Zorroh assume o cargo de xerife. Vegas e Gogól viram cúmplices para aplicar um golpe em Bullock, mas Gogól é assassinado. Vegas se casa com Bullock e arma um plano para sequestrar o filho de Ben e Diana e assim chantagear a família. Ben consegue salvar seu filho e Vegas morre soterrada. Ben também desiste da vingança, já que fica sabendo que foi o sogro quem salvou a sua vida no passado. No final, Viridiana assume seu amor por Bullock e Ben e Diana vão morar em Sacramento. E enquanto que Diana é a xerife da cidade e luta contra os bandidos, Ben cuida dos filhos e da casa.
Apesar das brigas entre a família McGold e Bullock, Ben e Diana se casam. No entanto, antigos namorados aparecem na vida dos dois e atrapalham o relacionamento entre Ben e Diana. São eles Hector e Diva. Mais tarde, ainda surgem a viúva Clark e o veterinário Lucas para atrapalhar o romance entre Ben e Diana. A abertura da novela foi produzida utilizando bonecos através da técnica de animação stopmotion. Ao contrário do que muitos imaginaram ser a reedição do famoso Playmobil, mas não era. Os bonequinhos que caracterizavam os personagens da trama foram criados especialmente para a novela pela equipe de Hans Donner. Foram usados como referência bonecos de chumbo até chegar ao formato adotado.
Novos personagens vão surgindo durante a novela como os bandidos Kid Cadillac e Absurd Boy; o destemido Zorroh (aposentado, ele coloca “h” no nome por sugestão da numerologia e agora tem uma barbearia e trabalha como cabeleireiro) e seu amigo Tonto; os impostores Gogól (ele se passa pelo novo xerife da cidade) e Rush; e os integrantes de um circo: o malabarista Nicola Fellini, o mágico Zoltar e sua filha Tábata. Também chegam a Albuquerque Vegas Locomotiv e suas “meninas”, Yoko Bell, Marilyn Corroy e Elga, além de Brenda Lee, sobrinha de Vegas. A chegada das meninas movimenta a cidade que fica ainda mais agitada com a abertura do saloon para as mulheres.
Quando Ben Silver chega à cidade, Albuquerque é dominada pelas famílias rivais: os Bullock, criadores de gado, e os McGold, donos de uma mina de ouro, e as famílias estão sempre em guerra. No entanto, a briga entre famílias não impede que a jovem Penny Lane, neta de McGold, e Neon, filho de Bullock, se apaixonem e vivam um romance secreto.
Na fictícia cidade de Albuquerque, Ben Silver vê, aos oito anos de idade, a sua família ser morta pelos capangas de Paul Bullock. Vinte anos se passam e ele retorna à cidade para se vingar. Só que ele acaba se apaixonando por Diana Bullock, filha de seu inimigo. Ben passa, então, a viver entre o amor e a vingança.
essa novela era 10, pena que teve a pior audiencia da globo ne, e era a? que mais se diferia das novelas-clones da globo. mostra a ignorancia do publico geral desse tipo d programa 0o Youtuber: iagopuma 2009
A Globo optou por usar desenhos animados para reduzir o impacto de cenas violentas no primeiro capítulo da novela. A animação retratava o que aconteceu no passado do personagem Ben Silver (Bruno Garcia), e teve como objetivo adequar o faroeste ao horário livre e se isentar de acusações de influência no referendo do desarmamento.
Nova novela das sete da Globo satiriza o país com western. Publicidade MARCELO BARTOLOMEI Colaboração para a Folha de S.Paulo, no Rio
Quando começar o primeiro capítulo de "Bang Bang", a novela das sete que a Globo estréia no dia 3, a emissora inicia testes de uma nova linguagem e diferentes estéticas em relação ao seu tradicional padrão de produção.
Os quatro primeiros minutos da novela serão em anime (técnica de desenho animado japonesa) na tentativa de atrair o público jovem, minimizar os efeitos da violência na TV e escapar das críticas por causa do horário. Além disso, recursos de computação gráfica --antes utilizados em minisséries-- estarão no folhetim.
"Bang Bang", um faroeste cujo cenário é baseado nos clássicos do western norte-americano, é de autoria de Mário Prata, 59, roteirista conhecido pelo texto leve, com pitadas de humor e que estava afastado da emissora havia 20 anos -seu último trabalho foi "Um Sonho a Mais" (1985), em parceria com Lauro César Muniz.
"É uma novela muito específica, pois todo o seu universo é criado. É diferente de fazer novela de época ou contemporânea, quando você pesquisa e transpõe os elementos para as telas. É um faroeste, mas não uma cópia, pois tem um olhar muito nosso. Temos apenas uma referência ao western norte-americano, que era muito violento. É a novela mais difícil que já fiz", diz Ricardo Waddington, 44, diretor de núcleo.
A Globo muda o estilo de fazer novela no horário num momento em que a concorrência avança, mas aposta e está ciente dos riscos. "Eu chamo esta novela de abusada. Para mim não existe moderno ou antigo. Novela é uma linguagem por si mesma. Como conteúdo e narrativa, ela traz um abuso. Nos pediu um elenco, uma trilha, uma cenografia, um figurino, um tratamento estético, tudo abusado. Acho qualquer novela arriscada hoje em dia", diz.
Também é a estréia de Fernanda Lima numa novela, e como protagonista. "Ou gostam da novela ou não. Ela não vai fazer conchavo com o público. Ou compra, ou não compra. Aposto que compre... A Fernanda Lima fez testes e foi aprovada, está se dando muito bem. Eu estou acostumado a lançar gente na televisão, e tem dado certo. Gosto da novidade na escalação porque dá mais credibilidade ao personagem, frescor, oxigênio e uma temperatura que outra atriz, que traria a lembrança de outro personagem, não teria."
O projeto é antigo e tem 16 anos, segundo Prata. A referência ao faroeste é uma homenagem à infância do autor. "Eu ia fazer essa novela na Manchete, mas deu no que deu... [A falência da emissora foi decretada em 2000] Foi cansativo chegar até aqui porque eu convenci a Globo aos poucos. Caí na mão de dois diretores maravilhosos, que entenderam o que eu queria desde o momento em que leram o primeiro capítulo. Não adiantaria fazer se fosse com nomes brasileiros e gravada no Maranhão, por exemplo."
Albuquerque, a fictícia cidade onde se passa a história, é uma referência direta ao seu mais famoso trabalho na Globo --"Estúpido Cupido" (1976). "Conheci a cidade cenográfica no início da semana passada. Fiquei olhando e, num canto, sozinho, comecei a chorar. A Rede Globo virou uma indústria", analisa.
O deserto onde se passa a novela (e onde a equipe gravou as primeiras cenas e outras que serão usadas ao longo da atração) é em San Pedro de Atacama, no Chile. A produção se preocupou em adaptar figurino e cenário, por exemplo, ao clima do deserto. "É uma cidade cenográfica [que fica na Central Globo de Produção, o Projac, na zona oeste do Rio] que precisa ter poeira. A roupa das pessoas tem poeira. Isso será visível na tela", diz Waddington.
O desenho animado entra na novela para amenizar a violência, garante Waddintgon, para quem o horário seria impróprio para seguir a cartilha dos animes japoneses ou até mesmo do western americano. "Pegamos o conteúdo pesado e colocamos numa linguagem lúdica. Entra no recurso que o Quentin Tarantino usou em "Kill Bill", por exemplo, de uma situação muito violenta: põe o conteúdo adulto no desenho, que é de imagem lúdica."
Em Albuquerque, é proibido andar armado. Coincidência ou não, em outubro será votado o referendo sobre a comercialização de armas no Brasil. A novela terá duelos, mas traduzidos em cenas de ação. "Não haverá sangue na novela. O espectador não verá a pessoa morrendo. Tentamos contar essa história de faroeste de uma maneira mais lúdica e bem menos violenta do que o cinema americano e do que os desenhos japoneses. Tudo isso sem tirar o drama e a aventura, que são os ingredientes da dramaturgia", afirma o diretor de núcleo.
O anime de estréia foi realizado por seis profissionais da equipe de efeitos visuais da novela, comandada por Gustavo Garnier, 49. Demorou dois meses para ser concluído. "Seria bom se tivéssemos um no início, um no meio e outro no final", diz o animador.
Além da seqüência em animação 2D, haverá intervenções virtuais em cerca de 30% da novela. O deserto é uma das reconstruções necessárias por meio do computador. "Uma das nossas funções é complementar", diz Garnier. "Usaremos computação gráfica direto. Vamos colocar Albuquerque no meio do deserto. Temos um grande cromaqui [tela azul que, ao fundo, permite a inclusão de imagens no computador] em volta da cidade cenográfica", reafirma Waddington.
Há seqüências inteiras, como a do capítulo 3, por exemplo, virtuais. "Os sonhos do personagem Jeff Wall Street (Guilherme Fontes) serão todos em computação gráfica", conta Garnier.
Apesar de estar ficcionalmente situada nos EUA, "Bang Bang" será muito brasileira, segundo Prata. Linguagens à parte, a comparação a "Que Rei Sou Eu?" (1989), de Cassiano Gabus Mendes, é inevitável. "Ela tinha uma estrutura de personagens de narrativa política. Aqui, não. Temos um xerife que baixará umas medidas provisórias absurdas, mas a novela não é focada nisso, não pretende discutir nenhum assunto. Vamos brincar com o cotidiano."
"É uma grande sátira, não é uma farsa. Toda a referência da novela é no real, no sentido de fazer o público acreditar que aquilo até poderia acontecer. Não é uma fábula. O Prata se apropria de situações atuais e joga para aquele momento", diz Waddington.
A novela, segundo o diretor, não será datada. "Não teremos uma citação ao episódio chamado "mensalão", mas, sim, histórias que envolvam corrupção." "Bang Bang" começa com a lembrança de uma chacina ocorrida 20 anos atrás, quando o protagonista Ben Silver (Bruno Garcia) fica órfão. De volta à cidade, busca vingança. A direção geral é de José Luís Villamarin. Ao lado de Prata, colaboram no roteiro Ana Ferreira, Chico Mattoso, Filipe Miguez, Márcia Prates e Reinaldo Moraes.
A aparente paz de Albuquerque esconde o aperto no peito de muitos de seus moradores. Sob um olhar ligeiro, a cidade poderia parecer uma pacata localidade do final do século XIX. Mas não é bem assim. As paredes de madeira e a areia do deserto guardam profundos mistérios e uma tragédia difícil de esquecer. Há 20 anos, Paul Bullock (Mauro Mendonça) e John McGold (Tarcísio Meira) eram sócios. Naquele tempo, criavam gado e seria difícil imaginar que se tornariam grandes inimigos. Bullock queria expandir o rebanho, a qualquer custo, para a área onde moravam os colonos. McGold pretendia negociar a compra dos terrenos e tinha uma clara opinião: a gente pobre que trabalhava a terra só ficaria sem chão "por cima de seu cadáver". Uma mulher também estava no meio das desavenças e as divergências, que cresciam a cada dia, explodiram numa única noite.
O momento era de festa. A fogueira iluminava a dança do povo e o javali assava diante dos convidados de McGold. A fazenda estava num alvoroço só. Pelo menos até a chegada de bandidos. Mascarados, na surdina, Joe Wayne (Jece Valadão) e seus capangas acabam com a confraternização. A música dá lugar ao som ensurdecedor dos disparos. Albuquerque nunca mais seria a mesma.
Escondido na parte de trás de um carro de boi, um menino observa tudo estarrecido. Com apenas oito anos, Ben Silver (Bruno Garcia) perde toda a família. O animal se assusta com o barulho e o leva para longe. A inocência é quebrada pela dor da perda. Um colono moribundo lhe sussurra: "Bullock, Bullock". A voz jamais sairá da memória.
Do olhar triste e devastador dos presentes, pulsa a revolta. Mas McGold decreta: a lei deve prevalecer. Como xerife, tenta enquadrar seu inimigo, porém não há provas suficientes. O único a ser preso, julgado e condenado é Joe Wayne, o autor dos disparos que atingiram gravemente sua filha, Dorothy McGold (Cris Bonna).
Duas décadas depois, Albuquerque vive relativamente em paz, dominada por estas duas famílias rivais: os Bullock, criadores de gado, e os McGold, donos de uma mina de ouro. O xerife garante o bem-estar da população e mantém a crença na justiça até o último dia de sua vida. Prestes a se aposentar, John é novamente vítima de Joe Wayne. Ao sair da prisão, o bandido trava um duelo fatal com o xerife. O coração da cidade se vai. Não há mais tranqüilidade.
De um lado, o sofrimento dos parentes de McGold. Do outro, a ganância de Bullock e de seu contador Jeff Wall Street (Guilherme Fontes). O testamento do xerife revela uma situação inimaginável. A mina de ouro não dá mais lucro e, além da saudade dos velhos tempos, ficaram as dívidas. A fazenda está hipotecada e Bullock não vê a hora de comprar aquela gleba de terra.
Miriam Viridiana (Joana Fomm), viúva de McGold, mostra ter pulso forte e reúne a família para pensar numa solução. Difícil é saber por onde começar. Filhas e genros não ajudam na renda da casa: Dorothy permanece imóvel na cama e seu marido Dong-Dong (Jairo Matos) tem contínuos momentos de embriaguez para não pensar no que restou de seu grande amor; Úrsula (Marisa Orth) ocupa-se de suas rezas, enquanto Aquárius (Ney Latorraca) segue com suas invenções mirabolantes. Um projeto de avião e experimentos com um gás misterioso entusiasmam o cientista, mas viria daí o dinheiro? A única que parece dar um certo crédito a ele é sua filha Penny Lane (Alinne Moraes). Catty (Fernanda de Freitas), a outra neta de Viridiana, acha tudo uma grande loucura e prefere olhar apenas para sua beatice.
É em meio a este caos que Ben Silver retorna a Albuquerque. Os pesadelos com a tragédia eram inevitáveis e o menino cresceu carregando o desejo de vingança de um crime do qual guardou um nome: Paul Bullock (Mauro Mendonça). O que ele não poderia prever é que se apaixonaria justamente pela filha de seu inimigo. Para isso, bastou pegar carona numa diligência onde se encontrava Diana (Fernanda Lima). Sem imaginar o que o destino lhe reserva, o rapaz não consegue esconder o encantamento por aquela mulher bela e altiva depois que seus olhares se encontram sem medo.
A caminho de sua cidade natal, Ben cruza com a diligência de Diana e insiste em pegar uma carona. Jeff, que vai com ela, não acha a idéia boa e argumenta que comprou todas as passagens para ter uma viagem sossegada com a moça. Na verdade o contador de Bullock tem a bordo dois itens preciosos: uma valise repleta de dinheiro e a noiva de seus sonhos. Contrariado, aceita a companhia do forasteiro e, mais tarde, chega a ter motivos para agradecer sua insistência. Quando os três são atacados por quatro bandidos, Ben forma uma imbatível dupla com Diana. Jeff, medroso, se joga quase debaixo do banco, enquanto os dois lutam incessantemente até deixarem os ladrões no chão.
O mistério de Ben ainda está longe de ser revelado, mas não demora muito para que pessoas bastante especiais descubram sua identidade. Assim que chega à residência de Diana, ele é obrigado a fugir. O destino desta vez o leva para perto de bons e velhos amigos. Os mexicanos Bolívar cuidam do rapaz com um carinho comovente e a ligação entre eles mostra-se forte antes mesmo de ser desvendada.
É através de uma foto que Violeta (Angelina Muniz) e Javier Bolívar (Genésio de Barros) descobrem que o forasteiro é Ben Silver, seu afilhado, sobrevivente da tragédia de 20 anos atrás. A situação parece improvável e os dois não contêm a emoção. A lembrança faz escorrer a lágrima e o sorriso vem logo depois.
Antes mesmo de saber do parentesco, Pablito (Humberto Carrão) e Mercedita (Carol Castro), filhos do casal, assumem Ben na família. Ainda que de formas bem diferentes. O menino se interessa pelas histórias do forasteiro e torna-se rapidamente seu fã. Já a moça não consegue controlar o amor que irrompe no peito. Ela será, algum dia, correspondida?
Mais um encontro inesperado se dá a caminho de Albuquerque poucos dias depois. Naquela paisagem árida, apenas o sol e os cactos parecem espionar os olhares entre Penny Lane, neta de McGold, e Neon (Guilherme Berenguer), filho de Bullock. Na mesma diligência, se encantam um com o outro. Formados na capital, Penny e Neon voltam para os braços de suas famílias e para a mentalidade por vezes atrasada deste pequeno recanto do Velho Oeste. O momento certamente também não é dos melhores. A menina acaba de perder o avô e o ódio entre Bullocks e McGolds está à flor da pele.
Uma vez em Albuquerque, Neon e Penny contam com a ajuda do padre Hacker (Renato Consorte) e do sacristão Ernest (Renato Borghi) para marcar encontros longe dos olhares dos vizinhos. Em nome de "trabalhar pela concórdia e pelo amor entre as pessoas", os dois deixam que eles utilizem o confessionário como esconderijo.
Albuquerque oculta outros segredos. Há quem mantenha escondida até a verdadeira identidade. Por trás de perucas, maquiagens e trajes femininos, vivem dois bandidos: Billy The Kid (Evandro Mesquita) e Jesse James (Kadu Moliterno). O orgulho bate no peito quando eles lembram o passado de duelos e crimes. Longe daquela dupla que inspirava medo e estampava cartazes de "procura-se", encarnam hoje as simpáticas irmãs Naides, Henaide (Evandro Mesquita) e Denaide (Kadu Moliterno). Elas são donas do único hotel da cidade e aprontam todas sem que ninguém desconfie.
1. No primeiro capítulo aconteceu uma cena bárbara que qualquer criança leiga poderia ver... quando a atriz Fernanda Lima (Daiana), estava lutando e foi cair para dar um golpe, foi possível ver aquela corda segurando a atriz. Está certo que é normal utilizar esses acessórios, mas poderiam ter apagado digitalmente, ficou muito evidente. (Contribuição de Marília Jussara)
2. Ainda no primeiro capítulo, as cenas da carruagem nitidamente eram feitas com fundo falso, colocados atrás dos atores. Se todo o resto era certinho, porque não filmaram a cena deles andando também, ficaria bem melhor.
3. Estudo inglês há mais de sete anos. Os nomes dos personagens de toda a novela são ingleses e, com certeza, nenhuma palavra originalmente inglesa tem acento gráfico. Em toda parte que leio, o nome do personagem Aquárius tem acento. Além disso, levamos em conta também, além do inglês, o latim, no qual acredito que Aquarius não possui acento. (Contribuição de Guilherme Adam Fraga - SLG / RS)
4. Me corrijam se eu estiver errada pois não sigo a novela: Se eu não me engano tem uma mulher que está em coma não é? Teve uma cena que um homem (acho que o marido dela) estava tentando imitar o doutor Freud com o pêndulo para fazer psicanálise e ergueu com os dedos as pálpebras da mulher, enquanto ele balançava o pêndulo a câmera se aproximou dela e ela piscou. Ela estando em coma faria isso? Sei não, podiam ter tirado essa parte. (Contribuição de Marcella Costa)
5. Eu percebi um erro no site na novela Bang Bang. O nome do ator dos personagens do sacristão de Albuquerque dono do Ernest Magazine e do Padre Jeremy Hacker é o mesmo: RENATO CONSORTE. Será que ninguém da novela Bang-Bang ou da Rede Globo lê o site da novela? (Contribuição de Salomão Souza)
6. Em um dos capítulos Vegas Locomotiv diz que o Xerife Gógol foi para Albuquerque, mas na verdade ele foi para Santa Fé. Eles estavam em Albuquerque. (Contribuição de Andrei Bergamo)
7. Em um dos capítulos, quando Bike Boy e o Pablito foram na Ernest Magazine, tinha um telefone lá. Bike Boy disse paro o Pablito que tinha aprendido uma brincadeira nova com o telefone. Bike Boy disse que ia ligar para o número 1 da lista (Paul Bullock). Pablito girou a manivela, e já de cara, Bike Boy já disse "Alô? É da quitanda". E o Bullock disse "Não". Eu não entendo... Quem tinha que atender primeiro era o Tonto (da Central Telefônica) e não o próprio Paul Bullock. (Contribuição de Ana Cristina - Japão)
8. Se eu não me engano a novela se passa lá pelo ano de 1800, e o movimento Hip só foi aderido na década de 70, então como é possível ter dois Hips na novela (Dorothy e Pitti Johnson)? (Contribuição de Carla Fernanda Pereira de Azevedo)
9. Quando Jeff Wall Street mostra o projeto do hotel que Bullock pretende construir, de nome - Bullock´s Hotel - e então o próprio Bullock pergunta para que serve o 's se não são dois hotéis. Ele não é americano? Deveria muito bem saber que esse ('s) indica propriedade. (Contribuição de Wemerson Charlles - Inhumas / GO)
10. Se a personagem Dorothy estava em coma por cerca de de 20 anos, ela nunca poderia acordar falando e com boa dicção, e muito menos sairia movendo os membros como se não tivesse acontecido nada. (Contribuição de Raphael Toledo da Silveira - Muriaé / MG)
11. Nas cenas da mina, entre os capítulos do dia 10/12 ao 14/12, Ben e Diana estão em um tronco, à beira do rio. Mas a cena num passa de um vídeo retratado da produção. Muito fora da realidade. (Contribuição de Cândido Costas)
12. Em um dos capítulos, a dona Viridiana estava falando da vida dos McGold, e sem querer ela acabou falando "Nossa vida parece uma novela"... Novela, no velho Oeste? Sem energia, e não existia a televisão? hehehe...que falha, heim? (Contribuição de Ana Cristina Miyabara) --> Apenas para esclarecer, o termo NOVELA pode ter tido o sentido do termo literário, diferente do gênero televisivo TELENOVELA (também chamada de "novela" pelo senso comum) o que geraria a confusão. (Contribuição de Vanessa Rodenbusch)
13. No dia 20/12, Ben Silver entra no consultório do Dr. Harold, e pergunta se é o Bulock que está doente; o Dr. leva um suste e não responde, mas na fala seguinte do Ben Silver, ele diz que é estranho o Dr. estar cuidando do touro do Bulock. (Contribuição de Angela G. Marafon - Chapecó / SC)
ABSURDO: 14. No dia 03/01, quando o Dr. vai com a Ioko para o quarto, ela o algema na cama por uma única mão (esquerda) na cabeceira da cama, e a outra na própria cabeceira. No dia 04/01, o Dr. aparece com as duas mão presas pelas algemas, através da cabeceira da cama; mais tarde quando o Dr. desprende a cabeceira e foge ele reaparece com uma mão presa na algema e a outra ponta da algema na cabeceira, assim como no dia anterior. (Contribuição de Angela G. Marafon - Chapecó / SC)
15. No dia 11/01, quando o Primo MacMac está colhendo milho, ele vem da plantação com uma cesta clara, depois que ele vira, para esvaziar a cesta, ela é escura. (Contribuição de Angela G. Marafon - Chapecó / SC).
ABSURDO: 16. Mas na mesma cena tem outro erro catastrófico: ele esvazia uma cesta em outra que está em cima de um barril; há dois barris em cena, ele esvazia a cesta no da esquerda dele, quando a cena abre a cesta está sobre o barril da direita (dele), quando volta a fechar a cena está a esquerda novamente. Ainda por cima as cestas voltam a mudar de cor. (Contribuição de Angela G. Marafon - Chapecó / SC)
17. Alguém pode me explicar como o Cheng, aquele japonês, usa aparelho nos dentes naquela época? (Contribuição de Andréa Dias)
18. Bom, eu acho que esta novela se passa nos Estados Unidos, certo? E eles falam inglês, certo? Então como é que no dia em que Ben foi no prostíbulo para achar sua irmã, veio uma prostituta falando inglês e ele disse que não falava inglês, e sim português? Como ele entende a Daiana e o resto do povo? Muito estranho tudo isso. (Contribuição de Caroli Viana)
19. No dia 24/01 - O primo Mac-Mac chega e joga a camisa em cima do sofá, onde há 3 almofadas à direita dele e, lençóis e travesseiros à esquerda. Ele sobe até o quarto da Peny e quando volta a camisa sumiu, e os lençóis e travesseiros também. E em cima do sofá há uma almofada à direita e duas à esquerda dele.
20. No dia 01/02 - Quando o contrabandista caolho joga a adaga pela primeira vez, tem duas adagas presas na parede, quando ele joga a 2ª adaga, ainda tem duas adagas presas na parede, como se eles tivessem repetido a mesma cena.
21. Na seqüência aparecem 4 adagas em cima do barril, o contrabandista atira 3 adagas, e na cena seguinte (por um brevíssimo lapso de tempo, que só pode ser visto se congelada a cena), percebe-se ainda 3 adagas em cima do tal barril.
22. Ainda na seqüência Ben Silver ao parar, deixa cair o chicote de cima de seu cavalo, ele conversa com Cheng, e quando eles partem aparece novamente o chicote preso na cela do cavalo. Não há indicação durante a cena que algum deles tenha descido do cavalo para juntar o objeto. (Contribuição de Fábio E. Marafon - Chapecó / SC)
23. Houve uma cena, durante a Lua de Mel da Daiana e do Ben, que ela estava tentando se livrar de um casal que sempre estava atrás deles, e ela disse: "Vamos se mandar daqui", sendo que o correto seria: "Vamos nos mandar daqui." Um erro de concordância que doeu nos ouvidos. (Contribuição de Rosemeire Franke - Uberaba / MG)
24. Eu percebi que o Dong-Dong usa aparelho nos dentes. Mas naquela época já existia aparelho? (Contribuição de Weslei Azevedo)
25. Em um dos capítulos, varios personagens jogam futebol no meio da cidade de Albuquerque, mas se a novela se passa no velho Oeste, certamente se passa no começo do século 19, e se o futebol só foi inventado no fim do século 19, como eles estão jogando? (Contribuição de Luis Fernando Lima)
26. Se a novela se passa em 1800, ou por aí, como é que o Bike Boy e o Pablito falam gírias desse milênio? (Contribuição de Laurem Helena Alves - Marau / RS)
27. No dia 24/01, o primo Mac-Mac chega e joga a camisa em cima do sofá, onde há 3 almofadas à direita dele e, lençóis e travesseiros à esquerda. Ele sobe até o quarto da Peny e quando volta a camisa sumiu, e os lençóis e travesseiros também. E em cima do sofá há uma almofada à direita e duas à esquerda dele. (Contribuição de Fábio E. Marafon - Chapecó / SC)
28. Dia 01/02, quando o contrabandista caolho joga adaga pela primeira vez, tem duas adagas presas na parede, quando ele joga a 2ª adaga, ainda tem duas adagas presas na parede, como se eles tivessem repetido a mesma cena. (Contribuição de Fábio E. Marafon - Chapecó / SC)
Pois é, a novela é maravilhosa! Apesar que o Carlos lombardi entrou no meio e estragou ela... mas Bang Bang é umas das melhores novelas da globo! Youtuber: vinhetasdenovelas
29. Na seqüência, aparecem 4 adagas em cima do barril, o contrabandista atira 3 adagas, e na cena seguinte (por um brevíssimo espaço de tempo, que só pode ser visto se congelada a cena), percebe-se ainda 3 adagas em cima do tal barril. (Contribuição de Fábio E. Marafon - Chapecó / SC)
30. Continuando, Ben Silver ao parar, deixa cair o Chicote de cima de seu cavalo, ele conversa com Cheng, e quando eles partem aparece novamente o chicote preso na cela do cavalo. Não há indicação durante a cena que algum deles tenha descido do cavalo para pegar o objeto. (Contribuição de Fábio E. Marafon - Chapecó / SC)
31. No dia 02/02, quando Daiana chega no covil dos contrabandistas, ela vai lutar com Mama Jake, quando esta se aproxima, Daiana tira a algibeira do ombro. Na cena seqüencial, Daiana reaparece com a algibeira no ombro e a tira novamente. (Contribuição de Angela G. Marafon - Chapecó / SC)
32. Dia 09/02, Ursula e Ioko brigam, Ursula arranca o enfeite de cabelo da Ioko, e o enfeite cai no chão. Na seqüência o enfeite continua no cabelo da Ioko, como se não tivesse caído. (Contribuição de Angela G. Marafon - Chapecó / SC)
33. No último capitulo, quando Diana entra na casa dos McGold, dá para ver a Viridiana piscando, sendo que ela estava inconsciente. (Contribuição de Mathaus Soares)
A) Não querendo deixar de enxergar os erros da novela, mas é preciso fazer algumas considerações a respeito de coisas que foram faladas aqui: a história se passa em lugar fictício, atemporal, onde tudo pode acontecer. Se fossemos levar ao pé da letra, teria então que todos os atores falassem inglês e a novela seria legendada! Mas a proposta não é essa. Parece que ninguém se lembra da novela "Que Rei Sou Eu?", foi um grande sucesso, que mostrava em lugar distante também, em uma outra época, e a base de alfinetadas, indiretamente representava o Brasil da época atual, a mesma coisa é esta novela, tem muitas coisas que só quem tem referências sabe e entende a piada! Existem várias citações de vários assuntos. Mário Prata é um excelente escritor, a novela é bastante diferente, tem uma linguagem e piadas inteligentes! E é essa mistura de fatos, pessoas que realmente existiram (como foi o caso do Dr Freud), de acontecimentos, que fazem a novela ser bacana. O que é pra ser analisado aqui são os erros de continuidade, erros de cena, enfim, não discutir toda a obra e a proposta do autor! (Contribuição de Marlene Chuico) --> O comentário diz que não se pode seguir a historia ao pé da letra...eu concordo... porém ela diz que a história se passa em um lugar fictício... bem nisso eu não concordo, a história se passa em Santa Fé e Albuquerque, e se meus desenhos do Pernalonga não me falham a memória, se localizam no Novo México, sendo assim um lugar real e não fictício. (Contribuição de Paulo de Andrade D'Andréa - Ribeirão Preto / SP)
B) A novela é um erro. Decepcionante e pretensiosa, deveria acabar o mais rápido possível. (Contribuição de Luciano Kampf - Curitiba / PR)
C) Me divirto assistindo Bang Bang. A novela é escrita de maneira criativa, inteligente e irreverente. É necessário saber um mínimo de informações atuais para se entender as tiradas engraçadíssimas dos personagens. Desagradável é ler os comentários constantes da revista Veja espinafrando a novela. Bem, isso é uma questão de opinião, mas como um meio de comunicação deveria apenas informar sem comentários irônicos. (Contribuição de Maria Velanga)
D) PUTZ!!!! a atriz principal (Diana) é a pior atriz de todos os tempos...ela não muda de cara nunca! (Contribuição de Maria Luiza)
E) Assisto a novela apenas pra escutar as piadas hilárias de Ben Silver, pois diga-se de passagem, esse cara fazendo esse tipo de papel é bem a cara dele... Hilááário... E acho que a novela deveria continuar por mais algum tempo só pra podermos rir mais e mais com as piadas... Dia 24/02/2006 eu dei muita risada quando Ben Silver disse ao pai de Dyana a seguinte frase: "Não iremos voando, (ele vira-se de costas) ... por favor você pode soltar as minhas asinhas"... Hilááário!!! (Contribuição de Ana Claudia Roges - São José dos Campos / SP)
F) Tem alguns erros citados pelos usuários que não tem fundamento. A novela é uma crítica ao Brasil atual tendo como pano de fundo ao velho oeste, assim como Cassiano Gabus Mendes, em 1989, se utilizou da época da monarquia para fazer que Rei Sou Eu.
"Analisei a novela e dei sugestões. Acredito que ela tenha de recuperar mais o tom de comédia. Quem viu as chamadas e se interessou esperava uma comédia. Há idéias minhas em Bang Bang em ação a partir da próxima semana, mas estou tentando ser discreto", fala Lombardi. "Sei que a novela precisa ser romântica para agradar ao público feminino, mas talvez tenham mudado o tom demais. Tanto que assisti aos primeiros capítulos e não vi mais. O pedido-chantagem emocional para eu dar uma força na trama partiu do Mário Lúcio Vaz (chefão artístico da Globo) e do Ricardo Waddington (diretor de núcleo)", conta o autor, que tenta recuperar a idéia inicial de Mario Prata, mesmo sem Mario Prata.
www.globo.com/bangbang
Amor, drama, a disputa entre o bem e o mal e uma boa dose de comédia são considerados elementos fundamentais para uma novela de sucesso. Mário Prata, contudo, decidiu adicionar faroeste à mistura e criou BANG BANG, a nova atração das 19h da Rede Globo, com estréia marcada para segunda-feira, dia 03 de outubro. As histórias do folhetim irão se desenrolar em 1881, na cidadezinha de Albuquerque, em que tudo acontece numa única rua que abriga o saloon, a igreja, o hotel e a delegacia.
É na cidade que o misterioso Ben Silver irá procurar vingança. Em sua infância, Ben viu seus pais serem assassinados por capangas do poderoso Paul Bullock e jurou matar o vilão. Depois de esperar 20 anos, o rapaz decide executar seu plano. Mas ao se apaixonar pela filha do inimigo, a forte e bela Diana, percebe que a tarefa não será assim tão fácil. Além da complicada história de amor, há muita comédia na trama, com um Zorroh muito diferente do valente espadachim conhecido por todos, um delegado que baixa medidas provisórias absurdas e uma dupla de bandidos que prefere viver fantasiada de mulher do que se entregar para a polícia
Para interpretar o casal de protagonistas, foram escalados Fernanda Lima e Bruno Garcia. A novela conta, ainda, com estrelas como Ney Latorraca, Giulia Gam, Evandro Mesquita, Aline Moraes e o músico Paulo Miklos.
Desde o início da trama a Globo acumula prejuízos com a trama Bang Bang. E impossibilitada de romper com a gravação, aplicou estratégias afim de manter o índices de audiência no horário.
A Globo experimentou na última segunda-feira (28) uma estratégia para reduzir o impacto do problema que a trama enfrenta. De acordo com o colunista Daniel Castro, da Folha de S. Paulo, a emissora diminuiu a duração do folhetim de 55 para 45 minutos. Os dez minutos que a novela de Mário Prata perdeu foram para Força de um desejo, em Vale a Pena Ver de Novo.
Rodrigo Lombardi é ator. Estreou como ator no espetáculo infantil João e o Pé de Feijão, antes estrear na televisão, na novela Meu Pé de Laranja Lima, da TV Bandeirantes. Antes de ser chamado para atuar em Bang Bang, novela que marcou sua estreia na Rede Globo, em 2005, estava tentando ser vendedor de loja no shopping. O mesmo afirma que chegou a pensar em desistir da profissão, devido a dificuldade para se conseguir bons trabalhos.
O Kadu Moliterno estava no ar em Bang Bang e tinha espancado a esposa dele que o denunciou na polícia – a Globo não fez absolutamente nada com ele.
Mario Alberto Campos de Morais Prata é natural de Uberaba (MG), onde nasceu no dia 11 de fevereiro de 1946. Foi criado em Lins, interior de São Paulo. Com 10 anos de idade já escrevia "numa velha Remington no laboratório de meu pai (...) crônicas horríveis, geralmente pregando a liberdade e duvidando da existência de Deus". Nesse período de sua vida era o redator do jornalzinho de sua classe na escola. Sendo vizinho de frente do jornal A Gazeta de Lins, com 14 anos começou a escrever a coluna social com o pseudônimo de Franco Abbiazzi. Passou, com o tempo, a fazer de tudo no jornal, desde editoriais a reportagens esportivas e artigos de peso. O escritor Sérgio Antunes, seu amigo nessa época, disse que Mário era um molecote de "voz de taquara rachada e aparelho nos dentes ". Além de escrever Mário se dedicava ao tênis e, defendendo o Clube Atlético Linense, acabou sendo o campeão noroestino infantil na década de 60. Lia tudo o que lhe caia nas mãos, em especial as famosas revistas da época "O Cruzeiro" e "Manchete", que traziam em suas páginas os melhores cronistas da época como Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos, Henrique Pongetti, Rubem Braga, Millôr Fernandes e Stanislaw Ponte Preta, uma vez que em Lins, naquela época, "não chegavam os grandes clássicos", como disse o autor. Daí a forte influência que os citados cronistas tiveram em seu estilo.
Aos 16 anos recebe um convite de Roberto Filipelli, que foi depois diretor da Globo em Londres, para fazer com ele o "Jornal do Lar ". Samuel Wainer, vislumbrando seu grande talento, levou-o, nessa época, para escrever no jornal "Última Hora". Mário comenta: "Meus pais chamavam aquilo que eu escrevia de bobageiras e me previam um péssimo futuro. Medicina, Engenharia, Direito ou Banco do Brasil (eles queriam). E nada de estudar filosofia ou letras: coisa de veado". O autor acabou trabalhando 8 anos no Banco do Brasil, a exemplo de Jaguar e Stanislaw Ponte Preta — dentre outros, como auxiliar de escrita.
Na década de 60, em plena revolução, inicia o curso de Economia na U.S.P. Desse tempo relembra: "a gente se orgulhava: a gente era comunista! (...) um dia o DOPS chegou lá e levou a gente. Todo mundo preso, orgulhoso ". Apesar da opinião contrária dos familiares e dos amigos, e movido pela vontade cada vez maior de ser escritor, resolveu pedir demissão do Banco do Brasil e abandonar a faculdade de Economia.
A partir de então vem obtendo sucesso com inúmeros livros, novelas, peças, roteiros, etc.
Sua estadia em Portugal, onde morou por 2 anos, deu origem a um de seus grandes sucessos no Brasil, o livro Schifaizfavoire — um tipo de dicionário do português falado pelos portugueses. Lá, nesse período, realizou diversos trabalhos para a RTP (Rádio e Televisão Portuguesa). Atualmente mora em São Paulo e diz que gosta de escrever de manhã e "careta", uma herança adquirida nos tempos em que trabalhou no Banco do Brasil.
O autor, Mário Prata - que retornava à Globo após 20 anos -, tirou licença da emissora por tempo indeterminado, afastando-se da autoria da novela, já em sua segunda semana de exibição. O motivo oficial do seu afastamento era um problema na articulação do ombro, mais tarde diagnosticado como uma osteoporose. Por conta do quadro, Prata se afastou por completo da novela, deixando 30 capítulos escritos e 20 projetados. Márcia Prates, da equipe de colaboradores, assumiu a coordenação do texto. Pouco tempo, Carlos Lombardi foi convocado pela emissora para dar um rumo e orientar a equipe de autores da novela.
A história de Bang Bang, baseada nos clássicos do western norte-americano, foi apresentada à Manchete em 1986 e seria dirigida por Luiz Fernando Carvalho. "A idéia não chegou nem a virar sinopse, apenas um esboço de poucas páginas", explicou Mário Prata, que teve a novela cancelada. Com uma proposta "diferente e inovadora", Bang Bang não conseguiu cativar o público - como mostrou seus números de ibope, considerados baixos para o horário.
Vários foram os problemas apontados pelo fato da trama não ter emplacado. O principal deles: a obra não é um folhetim dos mais tradicionais, com vilãs muito más, mocinhas muito boas e romances melados. Com uma história que misturou trama cult, passada no faroeste, com homenagem aos Beatles e animações japonesas, a novela testou uma nova linguagem, com enredo confuso para parte do público.
As piadas com referências dos anos 60, os nomes difíceis dos personagens e o ritmo lento da história foram apontados como problemas pelos telespectadores em uma pesquisa feita pela emissora. Em contrapartida, a Record festejou os números de sua novela Prova de Amor, concorrente no horário - uma trama contemporânea com todos os ingredientes básicos do folhetim. Ficando sempre em segundo lugar na audiência, a novela da Record roubou vários telespectadores da Globo.
Com a queda da audiência o público pôde perceber uma diminuição na duração dos capítulos de Bang Bang, que dos habituais 55 minutos passaram para 45. Essa foi uma estratégia da direção da emissora para reduzir o impacto do problema que a trama enfrentou. Quatro músicos fizeram parte do elenco da novela: Evandro Mesquita, Sidney Magal, Paulo Miklos e Luiz Melodia. Com as mudanças na novela, Paulo Miklos e Luís Melodia passaram a fazer apenas participações especiais, quando absolutamente necessárias. O personagem do ator Jairo Mattos - Dong Dong - foi eliminado da trama. Já Marco Ricca pediu para sair da novela, e seu personagem, o falso xerife Gógol, acabou assassinado.
A cidade cenográfica, Albuquerque, é o mesmo nome da cidadezinha de Estúpido Cupido, novela que Mário Prata escreveu em 1976. Na época, as locações eram em Itaboraí, e a única diferença é que aquela era no interior São Paulo, e esta Albuquerque é no estado americano do Novo México. A cidade cenográfica, projetada pelos cenógrafos Mário Monteiro e Alexandre Gomes, foram constituídas por uma rua principal e casas de madeira com tons esmaecidos. Foram erguidas no Projac, em forma de T, as duas cidades do Velho Oeste: Albuquerque e Santa Fé. Na primeira, com 3.600m2, estavam o saloon, igreja, delegacia, hotel e armazém. Nas redondezas estava a vizinha Santa Fé, com 1.200m2, que recebeu um tratamento mais sofisticado, que abrigou o banco, cassino, butique e ambientes mais chiques.
Último capítulo.