É maio de 2003. Ana Beatriz e Eduardo Moreno comemoram o noivado em uma festa rave com os amigos da faculdade de Direito, Célio Rocha, Edgar Mourão, Gabriela Guerreiro e Ademir Rodrigues. Os jovens conversam animados quando aparece Maurício Viegas. Filho de um influente político envolvido em escândalos de corrupção, ele não esconde do grupo o quanto é obcecado por Ana Beatriz, de quem já foi noivo. Com atitude agressiva, Maurício começa uma briga com Eduardo. Os colegas conseguem interromper a discussão, mas uma emboscada é armada para o casal na saída da festa. Eduardo é atacado por Maurício e seus capangas e acaba morto. Os criminosos saem impunes. Dois anos mais tarde, acontece a formatura dos alunos de Direito. Gabriela, oradora da turma, vai ao microfone e diz que os formandos dedicam a cerimônia a Eduardo Moreno, covardemente assassinado. Todo o auditório a aplaude.
Eduardo é covardemente assassinado e o culpado, filho de um político influente, permanece impune. Os cinco amigos do rapaz, que presenciam o homicídio, querem fazer justiça, ainda que tardia. A promotora Ana Beatriz Tavares de Macedo, o juiz Célio Rocha, o advogado Edgar Mourão, a delegada Gabriela Guerreiro e o jornalista Ademir Rodrigues se reencontram anos depois e acreditam que ainda podem fazer Maurício pagar pelo crime que cometeu.
Dirigindo, Ana Beatriz se desespera ao perceber que está sendo seguida de perto por outro carro. Gabriela resolve proteger Ana Beatriz e se instala na casa da promotora, fazendo as vezes de guarda-costas da amiga. Senador Viegas encontra Maurício em um estado deplorável e acorda o filho com tapas e pontapés. Ana Beatriz se emociona sobre o túmulo do noivo assassinado, Eduardo Moreno. Honorato pergunta a seu advogado, Dr. Péricles, o nome da promotora que o colocou atrás das grades. Em seguida, ele jura Ana Beatriz de morte. Gabriela vai a procura de Zé Gorila em uma comunidade do Rio.
O respeitado advogado Dr. José Pedro observa uma cena que o deixa inconformado durante um passeio pela praia. Azambuja, grande empresário do ramo de supermercados, realiza atividades físicas extenuantes, orientado pelo treinador Jorjão. O avô de Célio acredita que os intensos exercícios podem prejudicar a saúde de Azambuja.
Ao apurar a morte do menor Samuel, o jornalista ouve seus pais, Isaac e Sara se lamentando, arrependidos com a decisão que haviam tomado. Ademir descobre que, em troca de dinheiro, Isaac mandou o filho assumir um assassinato que não cometeu: o da esposa de Nélson Guimarães, conhecido de Maurício que gostava de viver de maneira desregrada e, por isso, mantinha atrito com a mulher, herdeira um patrimônio valioso. Samuel, que tem um irmão gêmeo, Davi, foi internado em uma casa de detenção de menores após assumir o crime. Pouco tempo depois, foi morto ao tentar fugir do local. O repórter tenta descobrir quem matou o rapaz e por que razões, desconfiando da alegação da polícia de que os seguranças da instituição atiraram ao perceberem a tentativa de fuga. Associando os fatos ao nome de Nélson e de Maurício, ele aciona os amigos, a promotora Ana Beatriz, o juiz Célio, a delegada Gabriela e o advogado Edgar para que o ajudem.
Depois que o juiz avalia as acusações de homicídio de Mariano e Venâncio e lhes impõe uma pena rigorosa, os dois perdem o controle, driblam a segurança e seguem na direção da promotora. Célio se defende com movimentos de krav magá, um tipo de luta. Ana, ameaçada, se assusta quando um tiro derruba um dos criminosos. O autor do disparo, Maurício, alega que apenas ele pode dar fim à vida dela. No consultório de Dra. Walfrida, Ana Beatriz recebe a notícia de que terá alta da terapia psicanalítica. A promotora diz que ainda não se sente curada do trauma decorrente do assassinato de seu ex-noivo, mas a psicanalista insiste que já fez todo o possível para tratá-la. É quando Walfrida recebe um telefonema e fica sabendo que sua filha única, Wanda, se suicidou. Controlando as emoções, a terapeuta desconfia que o genro, é responsável pelo que aconteceu.
A morte de Nazaré surpreende a delegada Gabriela. A empregada da mansão dos Viegas e mãe do neto do senador João Carlos é assassinada depois de ajudar a policial nas investigações em torno dos negócios da família. Quando presencia Maurício fazendo o reconhecimento do corpo, Gabriela tem um acesso de raiva e, ao mesmo tempo, a certeza de que se trata de mais um crime encomendado pelo filho do senador. O advogado Dr. Mourão se vê em perigo ao ter dificuldades de defender seu cliente Maurício das acusações empreendidas pela promotora Ana Beatriz com a ajuda de Gabriela, do juiz Célio, do repórter Ademir e do advogado Edgar. Indiciado como cúmplice dos Viegas e ameaçado por Maurício, Mourão decide se mudar para o exterior e deixa a cargo do filho a responsabilidade de assumir o escritório. Edgar, entretanto, insiste que não irá defender os interesses da família do senador, pelo contrário, irá usar o prestígio do sobrenome para derrubá-la.
A derrubada de um cassino clandestino pela delegada Gabriela e sua equipe abre este episódio. Mesmo indisposta por conta da gravidez, ela participa da ação policial e se surpreende ao ver que o gerente do local é Jorginho Monteverdi, pai da esposa de Maurício Viegas, Maria Clara. A delegada vê na situação a oportunidade de obter mais um depoimento contra o genro do homem. Maurício, por sua vez, ocupa a posição de senador suplente no plenário desde a morte de seu pai. Após uma calorosa discussão com um parlamentar, o filho de João Carlos perde o controle e agride física e moralmente o político em frente à imprensa. Maurício percebe, então, que está desequilibrado e decide procurar ajuda, indo sozinho até a clínica psiquiátrica do Dr. Adilson.Enquanto isso, Ana Beatriz e Célio, apaixonados, se divertem juntos. Edgar e Nininha voltam às boas, Gabriela pede licença-maternidade e Ademir começa a se recuperar da depressão.