Monna não é feliz no casamento e para piorar sua inquietação, vive suspirando pelo Padre Masetto. Confusa, ela decide ir à igreja e quem acaba se confessando é o pároco, dizendo que não é um religioso de verdade e que nutre sentimentos por ela. Sabendo que o casamento dela foi celebrado por ele, os dois chegam à conclusão que estão livres para se entregar ao romance e à felicidade. O problema é que a alegria da jovem desperta um ciúme doentio do marido e Tofano, que decide mandar o empregado Calandrino vigiá-la. Por outro lado, a esposa do serviçal, Tessa, faz de tudo para todas acreditarem que sua patroa é uma verdadeira santa, que só quer saber de rezar. Sem problemas no casamento, Tessa e Calandrinho têm apenas um sonho: um espelho maior para enfeitar o quarto do casal.
Tessa comenta com o marido que gostaria de comprar um vestido novo para a festa da padroeira mas, sem dinheiro, ela pede apenas uma fita para o cabelo. Calandrino, com uma sucessão de trocas, surpreende Tessa com vestido, renda, fitas e botões. Monna também quer um novo vestido para a festa, mas com o marido avarento que tem, sabe que não poderá comprar a roupa. Monna promete beijos a Filipinho e o dono da venda não hesita ao aceitar a proposta. Isabel está na igreja, confessando-se com o padre. Ela conta que dorme com frio, mas depois que sonha, acorda com calor. Suas palavras deixam Masetto perturbado e ele aconselha a moça a tomar um banho de cachoeira para refrescar os sentidos. Isabel segue a dica do falso pároco, que aproveita a chance para espiá-la.
Tofano recebe uma carta que informa a chegada do Abade na cidade. Monna logo dá a notícia a Masetto, que se desespera. O falso padre diz que sua única saída é a fuga, mas sua amante afirma que não conseguiria viver sem ele. Depois de relutar, os dois se despedem. Porém, antes que Masetto consiga escapar, Abade aparece para uma visita à paróquia. O religioso é justamente de quem Masetto roubou a batina. Para sua sorte, no entanto, o Abade conta que perdeu seus óculos e não reconhece o caluniador. Eles, então, planejam juntos uma homenagem à imagem de São Romualdo, um desejo que Spinellochio tinha antes de morrer.
Monna chega tarde em casa, despertando o ciúme de Tofano, que resolve prendê-la para não ser traído. O patrão proíbe Calandrino e a mulher de libertarem Monna enquanto ele trabalha, ameaçando demiti-los. Tessa, no entanto, têm uma ideia para ajudar a amiga, fazendo com que o próprio Tofano passe recados a Masetto sem perceber. Isabel recebe uma carta de sua prima francesa, Belisa, dizendo que irá visitá-la. Entusiasmada, ela comenta com Filipinho que as duas foram muito amigas na infância e que há tempos não se veem. A última lembrança que tem é a de que a prima estava acima do peso. Ele reclama, dizendo que hospedar a moça seria mais uma despesa, mas Isabel pede que ele a trate muito bem. Filipinho segue os conselhos da esposa, cortejando a menina e deixando Isabel irritada.
O velho Spinellochio avisa ao filho Tofano, em seu leito de morte, que ele só herdará sua fortuna se aceitar se casar com Monna. Ela é a enfermeira que cuidou dele desde que ficou viúvo, inclusive satisfazendo seus desejos carnais. O patriarca ignora a paixão do jovem por Isabel e quer garantir o futuro da moça. Tofano deixa claro para Monna que só casou por interesse, e não esconde que está interessado mesmo é em Isabel, a mulher de Filipinho. Para consumar a união e ter direito à herança, Monna pede ajuda aos criados Tessa e Calandrino, prometendo recompensá-los com um quarto só para eles, além de mais algumas benesses. Tofano, porém, também recorre ao casal para conquistar Isabel, e avisa que, se tudo der certo, suas vidas irão mudar. Os empregados elaboram um divertido plano que leva Monna à cama de Tofano.
