Adaptação do romance de Mia Couto "Um Rio Chamado Tempo, Uma Casa Chamada Terra". Quando a pá do coveiro se quis enterrar na terra para tapar a cova da sepultura de Dito Mariano, embateu numa superfície inexpugnável e rija como aço. A tempestade raiou no céu e um pasmo trespassou os elementos da família presentes no enterro. De quem seria a culpa da terra não abrir? A discórdia eclode entre as mulheres. Dulcineusa, a matriarca da família, sentencia: "A terra não se abre porque há segredo por desfazer".
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