Cocó, de ocho años, no encaja en las expectativas del resto y no entiende por qué. Todos a su alrededor insisten en llamarle Aitor pero no se reconoce en ese nombre ni en la mirada de los demás.
Su madre Ane, sumida en una crisis profesional y sentimental, aprovechará las vacaciones para viajar con sus tres hijos a la casa materna, donde reside su madre Lita y su tía Lourdes, estrechamente ligada a la cría de abejas y la producción de miel.
Este verano que cambiará sus vidas obligará a estas mujeres de tres generaciones muy distintas a enfrentarse a sus dudas y temores. Y, sobre todo, a Ane a ser por fin honesta consigo misma.
An eight-year-old is suffering because people keep addressing the child in ways that cause discomfort. They insist on calling the child by the birth name Aitor. And the nickname, Cocó, even if less obviously wrong, does not feel right either. During a summer in the Basque country, the child confides these worries to relatives and friends. But how can a mother handle her child’s quest for identity when she is herself still dealing with her own ambivalent parental legacy?
Cocó, huit ans, a bien du mal à savoir qui elle est. Au cours d’un été passé parmi les ruches du Pays Basque, elle éveille sa singularité au sein des femmes de sa famille, elles-mêmes en proie au doute. Dans un monde où il existe 20 000 espèces d’abeilles différentes, il existe forcément une identité qui corresponde à Cocó…
Uma criança de oito anos sofre porque as pessoas a abordam sistematicamente deformas que lhe causam desconforto. Insistem em chamar- lhe Aitor, o seu nome oficial. E a alcunha, Coco, ainda que obviamente menos errada, também não lhe cai bem. Durante um Verão no País Basco, a criança parti lha este seu mal estar com parentes e amigos. Mas como é que uma mãe lida com a busca de identidade de um filho quando ela própria ainda não aceitou o seu próprio ambivalente legado parental?
Esta obra maravilhosa e sensível é sustentada pela performance comovente da jovem actriz Sofía Otero, premiada com o Urso de Prata, que personifica uma criança em busca da sua identidade. Mas, tal como um enxame de abelhas garante a diversidade da natureza, ao adoptar mais do que um ponto de vista, Estibaliz Urresola Solaguren respeita a incrível complexidade que compõe a identidade de género, tocando num aspecto talvez menos óbvio da transição: a mentalidade.
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